Somos monitorados durante todo o tempo em que navegamos na internet. Navegadores, provedores de serviços, aplicativos, serviços de busca, etc. A lista é extensa. Grandes empresas de tecnologia utilizam todo tipo de informação que conseguem coletar dos usuários para direcionar e maximizar propagandas de anunciantes.
Para termos ideia, é possível gravar a movimentação do mouse durante a visita à um site, por exemplo, sendo possível o dono do site verificar posteriormente a gravação. Isto é muito utilizado por empresas de marketing e/ou autônomos para ajustar o layout do seu site para que consigam extrair o máximo possível dos usuários, seja alterando a posição de anúncio de um produto ou revendo o design do site para aumentar as vendas.
Além deste tipo de dado, outros diversos são coletados durante todo o tempo que permanecemos na internet, muito mais sensíveis e perigosos caso caiam em mãos erradas, como por exemplo nossa localização em tempo real, o que digitamos, o que falamos - mesmo com o celular em standby.
Todos esses dados são coletados de maneira invisível ao usuário e sem seu consentimento, o que gera uma grande discussão sobre a invasão à privacidade dos usuários.
Infelizmente, muitos serviços gratuitos que utilizamos só são gratuitos pois coletam nossas informações e as utilizam para vender esses dados aos anunciantes em forma de anúncios e propagandas direcionadas.
Por ser algo invisível, boa parte das pessoas tolera a perca de sua privacidade. Mas devemos pensar se realmente vale a pena trocar nossa privacidade por um e-mail gratuito, uma rede social gratuita etc. Lembre-se sempre da famosa frase: não existe almoço grátis! Devemos repensar como encaramos esta situação, pois os riscos de abrirmos mão de nossa privacidade pela comodidade não vale a pena.
Precisamos ter o controle de nossas vidas e reivindicar o direito à privacidade digital.
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